Aqueles caras em Davos que estavam esquiando em Janeiro de 2008 (lembra?), enquanto por aqui os preparativos para o Carnaval esquentavam, incrivelmente ou não, acertaram quase que na mosca os fatos que se desenrolaram neste histórico e perturbado ano de 2008.
Poderíamos especular sobre diferentes hipóteses, qual foi o motivo para não levar estes caras a serio, mas se algo apavorantemente profético aconteceu em Davos em Janeiro deste ano, a verdade é que talvez nunca saberemos. O fato é, que o relatório que ficou no blog disponível desde sua publicação (ver seção Que Acontece?: (9/1)...), hoje é quase que uma triste e profética historia escrita no melhor estilo Nostradamus.
Poderíamos especular sobre diferentes hipóteses, qual foi o motivo para não levar estes caras a serio, mas se algo apavorantemente profético aconteceu em Davos em Janeiro deste ano, a verdade é que talvez nunca saberemos. O fato é, que o relatório que ficou no blog disponível desde sua publicação (ver seção Que Acontece?: (9/1)...), hoje é quase que uma triste e profética historia escrita no melhor estilo Nostradamus.
(Avaliação de riscos de perdas económicas, Relatório Davos 2008)O estouro da bolha mobiliaria Americana derivou no calote massificado das hipotecas de segunda linha, que por sua vez acabou colocando na beira do precipício bancos Americanos e Europeus; imediatamente depois o crédito (combustível do consumo e da produção) foi praticamente extinto.
Posições acionarias foram vendidas a qualquer preço (nas bolsas do mundo), para cobrir a falta de dinheiro e conseqüentemente vivemos o declínio de todos os índices acionários.
A falta de crédito e a perda do valor dos ativos nos mercados (incluindo commodities agrícolas e energéticas) esta levando hoje à necessidade de queda na produção (por causa da falta de demanda e dos estoques ainda elevados nas industrias). A baixa na produção deriva da necessidade das industrias/empresas em diminuir o número de funcionários e isto aumenta o desemprego, e o aumento do desemprego realimenta o ciclo de baixa na demanda.
Por que? Mesmo que Lula insista que compremos TVs, carros, e outras coisas, na verdade é que a possibilidade (incerteza) de perda do emprego no curto ou médio prazo leva às famílias (consumidores) a puxar o freio nos gastos. É assim aqui ou em qualquer outra parte do mundo.
Isto é um cenário recessivo. E é o cenário que estamos atualmente vivendo.
Se você é um investidor de curto prazo ou um Day-trader, daqueles que acorda olhando gráficos e escutando as cotações das bolsas asiáticas e européias enquanto faz a barba, este blog definitivamente não é para você.
Mas se você é um investidor de médio e longo prazo, um pouco por convicção, um pouco forçado pela atual conjuntura, saiba que somos muitos os que ainda investimos avaliando os fundamentos das empresas, e conservamos a peregrina esperança de que os preços das ações voltem num patamar mais racional.
Sem pressa. Com paciência. Sabendo que o que hoje para muitos é caótico e decepcionante, para nós é oportunidade. E se nós não aproveitamos a oportunidade, alguém mais com certeza o fará.
Nas vésperas de Natal, muitas coisas podem soar como contos natalinos, cabe unicamente você saber ouvir e acreditar na coisa certa.
Boa Semana, Bons Negócios.
(Nota, não perca: Decisão do COPOM nesta quarta-feira. Cara ou Coroa?).
(Fonte: Relatório Davos: Global Risk 2008).
Posições acionarias foram vendidas a qualquer preço (nas bolsas do mundo), para cobrir a falta de dinheiro e conseqüentemente vivemos o declínio de todos os índices acionários.
A falta de crédito e a perda do valor dos ativos nos mercados (incluindo commodities agrícolas e energéticas) esta levando hoje à necessidade de queda na produção (por causa da falta de demanda e dos estoques ainda elevados nas industrias). A baixa na produção deriva da necessidade das industrias/empresas em diminuir o número de funcionários e isto aumenta o desemprego, e o aumento do desemprego realimenta o ciclo de baixa na demanda.
Por que? Mesmo que Lula insista que compremos TVs, carros, e outras coisas, na verdade é que a possibilidade (incerteza) de perda do emprego no curto ou médio prazo leva às famílias (consumidores) a puxar o freio nos gastos. É assim aqui ou em qualquer outra parte do mundo.
Isto é um cenário recessivo. E é o cenário que estamos atualmente vivendo.
Se você é um investidor de curto prazo ou um Day-trader, daqueles que acorda olhando gráficos e escutando as cotações das bolsas asiáticas e européias enquanto faz a barba, este blog definitivamente não é para você.
Mas se você é um investidor de médio e longo prazo, um pouco por convicção, um pouco forçado pela atual conjuntura, saiba que somos muitos os que ainda investimos avaliando os fundamentos das empresas, e conservamos a peregrina esperança de que os preços das ações voltem num patamar mais racional.
Sem pressa. Com paciência. Sabendo que o que hoje para muitos é caótico e decepcionante, para nós é oportunidade. E se nós não aproveitamos a oportunidade, alguém mais com certeza o fará.
Nas vésperas de Natal, muitas coisas podem soar como contos natalinos, cabe unicamente você saber ouvir e acreditar na coisa certa.
Boa Semana, Bons Negócios.
(Nota, não perca: Decisão do COPOM nesta quarta-feira. Cara ou Coroa?).
(Fonte: Relatório Davos: Global Risk 2008).
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