Faz algumas semanas que estou pesquisando e pensando sobre 2008, tentando vislumbrar como será o próximo ano. Embora isto nunca tenha sido uma tarefa simples o que eu vislumbro é que 2008 será um ano complicado.
Tudo parece indicar que durante o primeiro semestre ficaremos de olho no PIB americano (a beira da estagnação ou da recessão), na inflação (Americana e Brasileira) efervescendo ameaçadoramente e na taxa de juros (Americana e Brasileira) ameaçando subir; com todas as conseqüências e implicações que isto vai trazer no mercado de ações local.
Não é necessário ser um grande pesquisador para comprovar que aqui no Brasil o preço dos imóveis tem subido fortemente nos últimos anos devido à forte pressão que a demanda exerce, instigada pela baixa de juros e o maior acesso ao credito.
E se o valor do petróleo volta à faixa do u$50 devido à desaceleração da economia mundial?
Embora como investidor tenha sentido o baque da desaprovação da CPMF no portfolio da Plantação, o fato de que mais 40 bilhões estarão disponíveis nos bolsos das brasileiras e dos brasileiros não deixa de ser uma excelente noticia. Se o governo consegue virar a situação demonstrando que pode diminuir as despesas da maquina administrativa sem afetar o superávit primário, os programas sociais e até o PAC, sem duvida 40 bilhões serão um estimulo muito interessante (e necessários) para a economia no 2008.
Mas, se as contas publicas se deterioram por causa deste corte na receita do governo... bom, nesse caso será melhor achar ao Nemo para tentar, no mínimo, ter um final feliz.
Diante este cenário sombrio, milhares de investidores esclarecidos vendem suas ações enquanto outros milhares de investidores, também esclarecidos, compram ações. Veja o comportamento do Índice Bovespa de setembro até dezembro, aqui.
Dificilmente efetuarei alguma outra compra no que resta de 2007. A última foi um aumento no porftolio de ações da Perdigão (PRGA3) a r$45,77.
Minha recomendação é que o investidor tenha paciência, seja prudente, forme um bom caixa e preste muita atenção aos acontecimentos dos próximos meses.
Boa Semana, Bons Negócios.
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