domingo, fevereiro 10, 2008

Amém

Saudades daqueles tempos em que você comprava alguma ação na bolsa e ficava olhando, como um fazendeiro, como seu dinheiro se multiplicava?
Lembra como era bom poupar seu dinheiro, transferir para o Home Broker, e fazer um par de operações que rendiam algo entorno de 4% ou 7% logo no primeiro mês?
E esse Day Trader apelidado de Kill Bill (protagonizado por Jerome Kerviel) que quase faz cair as barbas de Bernanke, o careca mais barbado do Federal Reserve. O que será que ele esta fazendo neste momento?

Seja como for, este ano vamos ter que cuidar bastante para que a Plantação cresça.
Não podemos ficar esperando que os super amigos do Norte nos tirem do poço. Mas sim temos que ter cuidado para que não nos puxem junto com eles.

O estouro da bolha imobiliária no Estados Unidos, juntamente com a escassez de credito desencadeada pela crise das hipotecas de segunda linha. Deixaram os Estados Unidos e o mundo na atual situação, crítica e delicada, delicada e crítica.
Paul Krugman, colunista do “The New York Times”, escreveu um artigo bastante interessante sobre este assunto. O artigo, titulado “Uma Longa História” (em inglês: “A Long History”) publicado em português no suplemento de economia do
jornal O Estado de São Paulo (9/2/08).
Krugman faz uma abordagem similar à praticada por Kindleberger no seu livro Manias, Panics and Crashes. Isto é, através de analises de crises passadas elabora conclusões da atual.

Ele (Krugman) reforça que os atuais problemas da econômica Americana são uma conjunção de problemas que já aconteceram no passado. Sugerindo que, como temos um problema de estouro de bolha habitacional somado com um problema de estouro da bolha de credito, a atual crise pode durar mais que as ultimas crises de 1990 e de 2001.

Em meados de Abril será publicado o dado do PIB Americano relacionado ao primeiro trimestre de 2008. Muita coisa pode acontecer dependendo de como for esse número.

(fonte: finance.yahoo.com)

Segue uma pequena cronologia das ultimas crises econômicas:

  • (1990) Japão. Crise Imobiliária e do mercado acionário;
  • (1994-95) México. Desvalorização do Peso Mexicano.
  • (1997-98) Tailândia, Indonésia, Malásia, Coréia, Rússia, Brasil. Desvalorização das Moedas.
  • (2000) Estados Unidos. Crise das “.com”, Mercado acionário (NASDAQ).
  • (2001) Argentina. Desvalorização do Peso. Calote da divida Externa.
  • (2007) Estados Unidos. Crise imobiliária e financeira. Desvalorização do Dólar.
Embora o panorama continue preocupante, como mencionei em postagens anteriores, acredito que seja um momento interessante (porem cauteloso) de efetuar novas compras.
Desta forma, estarei adquirindo ações de empresas da Plantação. (Amem).

Boa Semana, Bons Negócios.


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