Quero dizer, a Plascar não face questão de publicitar seus produtos. Embora ela seja líder de mercado no Brasil e exporte para o Mercosul, México, Canadá, Estados Unidos e Europa.
Você deve ter tomado conhecimento da existência da Plascar só se for fanático por carros ou se trabalha no setor.
A Plascar, esta diretamente relacionada com o desempenho da industria automotriz. Desta forma, o primeiro que devemos olhar é qual a previsão desta industria e, em especial o da industria de Autopeças para o ano de 2007.
No site de SINDEPEÇAS encontra-se um breve resumo. No ano de 2006 o setor teve um faturamento de u$28,4 bilhões e para 2007 se espera que o faturamento cresça +3,9% para u$29,5 bilhões.
No resumo também se adverte que a valorização do Real ira afetar a renovação dos contatos de exportação efetuada pelas empresas em 2002 (com 5 anos de valides), ano no qual o Real estava desvalorizado.
A Plascar já é líder no Brasil, porem deve manter (cuidar) o mercado interno e crescer através do mercado externo.
A impressionante performance de suas ações (+900% nos últimos 12 meses) devem ter deixado muita gente feliz e com mais dinheiro no bolso.
A pergunta é: A Plascar vai crescer novamente +800% nos próximos 12 meses? +100?... –20%? (+/-)x%?
Rendimento da Plascar nos últimos 5 anos:
- 2003: 408%
- 2004: 95%
- 2005: 37%
- 2006: 805%
- 2007: 26% (*parcial)
Em dezembro de 2004 a Plascar tinha um valor de mercado de r$62.731.000. Em dezembro de 2006 seu valor de mercado foi de r$1.114.000.000.
É serio!...
No ano passado a Plascar iniciou suas operações em Pilar, Argentina. Visando atingir o aquecido mercado Argentino e também exportações. As 3 fabricas da Plascar no Brasil estão localizadas em Jundiaí (SP), Betim (MG) e Varginha (MG).
Lamentavelmente, por enquanto, a Plascar não forma parte de nenhum nível do Novo Mercado. Em 12 de abril de 2006 o controle acionário da Permali do Brasil Indústria e Comércio Ltda. foi adquirido da Collins & Aikman Europe S.A. pela Intenational Automotive Components Group Brazil, LLC, com sede em Delaware, Estados Unidos. A IAC é uma joint venture entre WL Ross & Co. LLC (“WLR”) e Franklin Mutual Advisers, LLC (“FMA”).
Isto significa que o 99,99% das ações ordinárias com direito a voto estão em mãos deste grupo. (ver aqui detalhe da composição acionaria).
Se você quer saber: eu ainda não estou convencido de investir na Plascar... De qualquer forma vou continuar pesquisando... Assim que, a analise continua...
Nota: Este post é algo assim como um pensamento em voz alta.
8 comentários:
Meu Caro StockBuster, a Plascar tem a meta de quadruplicar seu faturamento em dois anos.Será que não é hora de a colocarmos em nosso Portfólio e aguardar um enorme crescimento novamente???ou vc realmente crê que estamos a beira de um...Tsunami???Estão faltando mais informações...Acho que tera que publicar a Parte 3...estamos no aguardo.Abs Guedes, investindo com Diversão
Guedes,
Realmente esta faltando informação.
Coisa que é algo dificil de achar sobre a Plascar. Isto é. Tirando as infos do proprio site da empresa... pouco coisa relevante achei por ai.
Claro. Pode ser que nao exista tsunami nenhum... e que a Plascar volte a exibir o crescimento do passado. Ai é com voce...
Eu nao gosto de entrar em negocio que nao entendo bem...
Que tal voce me ajudar com mais infos sobre a Plascar?
Abs,
mantemos contato.
Stock Buster
Guedes,
esqueci:
... com certeza teremos o parte 3!
E, se a Plascar vai quadruplicar seu faturamento... Voce sabe como fara isto?
Caro Stock... tenho uma reportagem com data de 11/09/2006 da "valor online" que menciona que o Sr. Andre Nascimento, presidente da Plascar,Negocia a compra de 8 empresas do ramo de autopeças na america latina, no entanto, não menciona nenhum detalhe das negociações, mas diz que estão em andamento...acredito que aí esteja o segredo...aumentar a produção e manter a parte admistrativa, nao?Quadruplicando assim seu faturamento...oq acha? Abs Guedes
Boas novas Stock-Buster!
Fazendo um mix de análise técnica com fundamentalista posso perceber que após a divulgação dos resultados do 4T de 2007 os papéis não tiveram sequer um cenário que alterasse seu comportamento que segue desde 2006.
Vejo que a partir do dia 22/01 o papel vem acumulando força para uma possível retomada de alta, que vinha acontecendo desde o começo de 2007.
As negociações de aquisição de outras empresas no meu ver estão obscuras mas do ponto de vista de crescimento do mercado automobilístico as perspectivas estão muito boas para este ano!
Obs: PLAS4 já me trouxe grandes felicidades este ano :)
Abraço, Alberto Bueno
Quotada a R$1.18 per share in 2 janeiro de 2006 e por volta de R$91 no 15 de fevereiro de 2007 (http://finance.yahoo.com/q/hp?s=PLAS4.SA&a=00&b=2&c=2006&d=01&e=19&f=2007&g=d&z=66&y=0 ) eh mesmo freneticamente assustador ...mas sera essa pouca divulgacao de informacoes and financial statements responsavel pelos defasados Key Stats & Ratios publicados no http://www.google.com/finance?q=plas4 ? Por outro lado, o valor das acoes subiram invariavel e constantemente nesse periodo. Por outro lado, o fato de nao fazerem parte do Novo Mercado aumenta o senso de desconfianca? Ou o que? Por mim, um palpite, me parece que estao ainda na reta de subida. Estou adorando a sua reflexao e analise da Plascar and continuo looking forward for your next posts.
Buster,
Como já tinha colocado no Blog PLascar parte 1, a mega corporação Wilbur Ross está por trás desse absurdo de crescimento da Plascar. No artigo da Dinheiro de 10 de janeiro de 2007 (artigo extraido da Fortune) sua corporação identificou o seguinte cenário para a industria de plasticos autiomotivos:
1- megacorporações automotivas americanas exigiram o "congelamento" dos valores das peças, com reajustes negativos de 3 % a 5% ao ano;
2- desaquecimento da economia americana foi penosa para o mercado automotivo;
3- as más gestões (desperdício,falta de segurança e qualidade) da maioria das empresas do ramo.
Esta área tem muito pra mostrar ainda.... Quem sabe analisarmos os concorrentes da Plascar não seria uma boa tb? Afinal de contas a Plascar é líder. E o segundo lugar? Qual é?
Keep Mining
Stock Miner
Mr. Stock, lembro de uma entrevista recente da revista Dinheiro, onde há a observação de que peças de acabamento de plástico para automóveis são de importação muito custosa, por serem muito frágeis. Portanto, a produção local compensa.
Com o aumento da produção automotiva nacional, há também um aumento de importação de autopeças. Porém, o fornecimento do acabamento é preferencialmente local.
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